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domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
MUNDO RADICAL.
Arquivo da Categoria ‘Montanhismo’
Ataque ao Pico do Paraná
19 de julho de 2010 |
Autor: anttoniocarlos
Pico do Paraná
No dia 04/07/2010, fizemos um ataque ao pico do Paraná. Todo povo envolvido se encontrou na casa do @eversonnovka exatamente as 6h da manhã (relógios sincronizados, incrível), de lá, fomos buscar o último integrante da expedição e toca BR 116 sentido São Paulo. Parada em um posto de gasolina para um café da manhã e compra de alguns itens de sobrevivência e segue rumo. Chegamos em um ponto em que saímos da BR e pegamos estrada de chão, acho que uns 8 KM, se você tem um carro baixo (rebaixado sem chances, mas baixo), evite ir com ele, sério, a estrada é ruim (e a galera disse que naquele dia estava boa, imagine só), fica a dica.
Chegamos na fazenda Pico das Pedras, um ponto bem negativo, é que o proprietário cobra pelo acesso ao pico do Paraná. Se ele cobrasse apenas o estacionamento, seria aceitável, mas ele cobra 10 reais por pessoa, para passar por ali. Fica o protesto.
Bom, depois de uma conferida no equipamento, iniciamos a subida, no começo ela é bem tranqüila, tava meio friozinho, mas fomos agraciados com um tempo fantástico, muito sol, e o céu claro. Tempo ideal para a atividade.
No começo estava o Ogro, @evelinemartins, @eversonnovka, @chicodrummer e esse que vos escreve, eu estava ouvindo um sonzinho e conversando com o pessoal. Após +- 1 hora de caminhada, demos uma paradinha para curtir o visual e dar uma descansada, estávamos andando em um ritmo bom, então nada mais merecido. O visual estava demais, já estávamos acima das nuvens e aproveitamos para algumas fotos e uns vídeos. O descanso foi rápido e seguimos perna, pois tinha muita montanha pela frente. Infelizmente após um tempinho, o @eversonnovka teve uns probleminhas e junto da @evelinemartins, tiveram de abandonar o ataque e voltar a fazenda. Ficamos tristes, principalmente eu, pois eles incentivavam a tempos a subir o PP. Mas ficou para uma próxima, e junto do @chicodrummer e do ogro, continuamos o ataque. Pegamos mais pesado no ritmo até chegarmos ao morro do Getulio, uma paradinha um pouco mais comprida para um descanso e novamente curtir o visual. Eu estava brigando com a Tim para conseguir sinal e mandar umas fotos hehe. O @chicodrummer tava nas fotos e eu fazendo mais umas filmagens, que ficaram meio ruins pois estava sem o suporte, e gravando na mão ficaram meio tremidas, mas já era algo.
Hora de continuar, rehidratados e prontos para caminhar. O caminho deu uma piorada, pois o sol ficou mais forte e a subida tinha mais galhos, árvores e pedras, mas ainda assim estava show. Um tempo depois encontramos parados em uma bica, o gui (irmão do ogro) e o tio que nos esperavam (eles haviam saído um pouco antes de nós pois iam para o Itapiroca), um gole de água trincando de gelada e continuamos, agora com um grupo de 5. O ritmo estava muito bom e a conversa, embora diminuindo devido ao cansaço que emergia, também. Chegamos a um ponto mais alto da caminhada e o Ogro explicou que teríamos de descer todo o vale para, na seqüência, subir a trilha do PP. Confesso que deu uma canseira só de olhar, mas não por ir, e sim por pensar na volta. Mas é isso aí, continuamos firmes e fortes até chegarmos ao abrigo 1. Uma boa parada, na sombra e perto da água para reabastecer. Um almoço legal, uma reidratada e um bom descanço para as pernas já sofridas. A princípio o gui e o tio ficariam por ali e seguiríamos somente o primeiro grupo terciário, mas na última hora o gui resolveu encarar o pico, mesmo com o joelho machucado (ponto de heroísmo pro garoto, bravo!), o tio ficou por ali recolhendo umas amostras (biólogo).
Após a parada lá fomos nós, agora em quatro seres junto a natureza. Começamos a descida do vale e achei essa, uma parte difícil, estava um tanto liso e escorregávamos muito, além da mata ser um pouco mais fechada, e machucar bastante os braços (o @chicodrummer e eu estávamos de tênis, isso prejudicou um pouco). Mas seguimos rota e fomos rumo ao abrigo dois. Na subida para ele, começamos a sentir mais o cansaço e a dificuldade ficou um pouquinho maior. Um caminho com mais pedras e mais íngreme, mas nada que não agüentássemos. O Gui começou a sentir mais o joelho mas estava no ritmo, guerreiro. O @chicodrummer nas fotos e o ogro explicando um pouco sobre as outras montanhas ao redor (que subiremos em breve). Chegamos ao abrigo dois e uma descansada mais rápida, umas fotos e vídeos e “simbora” caminhar. O fato de estarmos a +- 1:30h do cume deu um animo a mais, apesar do sol ardido, seguimos forte. A subida ficou bem mais íngreme, com muitas pedras e mata fechada, mas o ogro conhecia bem o caminho e seguimos sem nenhum problema além do cansaço.
E finalmente, após exatamente 5 horas de caminhada (contando as paradas), chegamos a ultima “parede” antes do cume. Ao chegar lá, além da sensação de vitória, a contemplação da perfeição e beleza da natureza, afinal, é a montanha mais alta do sul do país. Sou pára-quedista, e habituado com os céus, mas ainda assim, o PP me deixou hipnotizado. Lá em cima tem uma caixa onde você deixa desejos ou coisas do gênero, deixei o meu, vamos ver o que dá.
Após pouco mais de 1 hora de descanso, era hora de encarar a descida, na minha opinião foi mais pesada que a subida, a mochila parecia pesar mais, embora mais vazia. Creio que foi o fato de ter de segurar muito o corpo e a força bater muito nas pernas, foi muito cansativo, olhar todo aquele vale, descer e subir tudo de novo, dava um grande cansaço e batia um pouco o psicológico. Mas nada de outro mundo. Puxamos mais o ritmo, para poder ficar o menor tempo possível no escuro. Fizemos apenas um descanso rápido no abrigo 1, e seguimos com passos rápidos. Pouco antes do Getulio, tivemos a grata surpresa de um por do sol fantástico, era impressionante e extasiante. Um descanso bem rápido para contemplação e seguimos rumo.
Exatamente no morro do Getulio, e noite surgiu e andamos sob escuridão, mas com ajuda de lanternas (nota: comprem as de cabeça, lanternas de mão não são muito boas pra isso), demos uma pegada forte na caminhada, e o ogro dizendo que estamos a 15 minutos da fazenda sempre, esses 15 minutos duraram quase 1 hora rs , mas davam um animo. Faltando (dessa vez de verdade), uns 20 minutos para a chegada, acabei passando mal, fiquei com uma ânsia muito forte e pedi 5 minutos para ver se aliviava. Não aliviou muito, mas resolvi continuar, estávamos perto e quase vencendo tudo (agradeço aos amigos pelo apoio), e finalmente chegamos a fazenda.
Tivemos uma boa surpresa em ver que o @eversonnovka e a @evelinemartins estavam nos esperando. Alegria de ambas as partes em ver todos bem, e algumas cocas e espetinhos depois, era hora de entrar nos carros e deixar para trás uma experiência muito boa, e com a certeza de encarar mais delas.
Abaixo um vídeo (ainda estou aprendendo a fazer edição e o you.tu.be detonou com a qualidade dele), e para mais fotos, vejam em AQUI (Fotos by @chicodrummer).
Adrenaline, you don’t even feel the pain
Publicado em Montanhismo |
Tags: ALturas, Ataque, Caminhada, Esportes Radicais, mato, Montanha mais alta,Montanhismo, Pico do paraná, trilha |
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Montanhismo & Escalada
23 de fevereiro de 2010 |
Autor: anttoniocarlos
Estar no pico do mundo, acima das nuvens e perto do sol. Um jeito de conseguir isso é com o montanhismo, onde você sobe ou atravessa montanhas com ou sem equipamentos. Um esporte de aventura muito ligado a natureza e a convivencia pacifica com ela. O montanhismo por vezes é confundido com alpinismo, mas esse é apenas uma categoria, ou seja, montanhismo nos alpes (outra hora em detalhes), existem também outros nomes e categorias, como himalaismo (o.0).
Montanhismo está diretamente ligado a caminhadas e a escalada (sua parte radical), estas podem ser realizadas em rochas, muros de treino, etc e fazendo uso de equipamentos (estribos, grampos, móveis, pintons) e principalmente das mãos e pés para progredir. Para a escalada também existem várias catégorias (alias, como em todo esporte), são elas de bloco, esportiva, indoor, tradicional, alpina e em alta montanha.
Em qualquer categoria, o escalador se encontra preso por uma corda de segurança, mas há quem prefira não usar qualquer tipo, conhecido por “solo”.
O esporte exige muito esforço fisico, e o escalador pode evoluir no esporte, começando tipos de graus de graduação baixos e evoluindo. É comum também existerem caminhos pré-definidos principalmente para treinos, ficando assim, mais simples de se iniciar no esporte.
Um esporte de alto risco, por isso a necessidade de conhecer técnicas, e claro, sempre procurando cursos e pessoas autorizadas pelas associações.
Publicado em Escalada, Montanhismo |
Tags: adrenalina, alpinismo, cordas, Escalada, montanha, Montanhismo, parede de escalada, picos, radical, rocha |
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NOTÍCIAS RADICAIS.
11/06/2012 15h17 - Atualizado em 11/06/2012 15h17
Prática de rapel sempre preocupou mãe de instrutor morto em Brotas, SP
Homem de 35 anos morreu na tarde de sábado (9) ao cair de 30 metros.
Acidente teria sido provocado por um equipamento que estava solto.
Do G1 Araraquara e Região
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O instrutor de rapel Edward Fabiano de Camargo, que morreu no último sábado (9) em Brotas (SP), praticava a atividade radical havia sete anos, o que sempre preocupou a mãe dele. “Às vezes, eu falava ‘filho, isso é perigoso’. Ele respondia ‘mãe, eu gosto, eu vou’, lembra Luíza Carmago.
Para Maria Cecília Camargo, a morte do primo de 35 anos foi uma fatalidade. “Ele sempre falava que amava fazer isso”, conta.
O acidente com o instrutor teria sido provocada por um equipamento que estava solto durante sua descida, em uma cachoeira com mais de 30 metros localizada na Fazenda Cassoróva, próximo ao distrito de Patrimônio.
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Camargo acompanhava um grupo de turistas e foi o primeiro a descer a cachoeira. Segundo Carlos Oliveira, representante da agência de turismo em que o instrutor trabalhava, o guia só percebeu na hora que não havia instalado corretamente uma das cordas. No desespero, ele acabou destravando o que equipamento de segurança.
“Tem que se prender com dois aparelhos, ele se prendeu apenas com um. No desespero da queda iminente, ele acionou o aparelho, deixando que ele corresse livre. Se soltasse, ele não cairia. Ele segurou e isso foi o suficiente para que deslizasse e se chocasse contra as pedras lá embaixo”, relatou Oliveira.
Corda não se conectou a equipamento de freio
(Foto: Reprodução/EPTV)
O também instrutor Marcos Paulo Pompeu auxiliava Camargo e presenciou o acidente. “Ele iria fazer a segurança embaixo, e eu iria lançar o pessoal na parte de cima. Ele só falou tchau para mim, se soltou para trás e desceu muito rápido”, disse.
A queda de Camargo ocorreu às 17h de sábado. Bombeiros foram chamados, mas o instrutor já estava morto quando chegaram à fazenda. “A vítima estava embaixo da cachoeira e içamos o corpo do local”, relatou o cabo Morais, que acompanhou a operação.
A corda usada para a descida foi avaliada pela polícia. O cinto de segurança estava preso ao corpo do instrutor. Ele iria descer a cachoeira pela segunda vez no sábado.